Thursday, August 23, 2007

bodybuilding

em vez de comentario ate faco aqui uma coisinha mais elaborada ora pissual!!!! venho aqui ...... felicitar-te rita pelo excelente projecto em que andas metida ..eu se tivesse guita punha me ai num click. prontos nem sei se andas a par da barafunda que foi uma parte da nossa elite consciente ter invadido um campo de milho bse nesta sexta feira.. e logo o reaccionismo vaca louca ai dos dputados.. eh pah como dizia um valente esta coisa do 25 de abril foi muito alarido mas os fascizoides num mudam de um dia pro outro.. e que independentemente do milho tse tse seja o que for ca a gente nao o quer e esta merda e contra a vontade do nosso povo!!! diabo.. pronto e o encontro relativo ao verao entra no mercado de transferencias e muda/se la mais pra frente se calhar.. eu ate pesno que isto nao deu nada porque a gente nao tinha muito guito e tempo pra essa cena mas la pro fim dos nossos projectos vamos ai comer um grande borrego. eu aviso ai a comunidadeque volto pra sicilia pra semana.. e voces ate sao um cadfito burros se nao aproveitam a minha estadia la pra ir ver aquilo.. pois queria vos dizer tambem que ------------------------ ta em seguida a este sve uma parte da accao jovem que e os sebes se unirem tipo max 4 e elaborarem um projecto9 e depois cai algum de la de bruxelas... informen-se eu vou ver la em palermo e investigar. ah vi a nossa instrutora no andancas nao me lembro bem o nome, 4e na altura olhei pra ela tipo eu ja vi esta gaja nalgum lado..fiz um esforco do caracas mas nao me lembrei ela passou pelo mesmo e depois ainda trocamos umas palavritas..e bom saber que tamos todos de saudinha a festejar tambem. informem-se bem daquele buato que ai lancei. pudemos lancar ai uma cena em grande...
beijinhos gajas e um bacalhau bacanakl

3 comments:

R. said...

Ah, sim! Nem tudo foram rosas, mas acredita que passei bons momentos.

:)

Como é que foi isso da invasao do campo de milho?

Tinha falado com a Angela sobre essa hipótese que a UE nos dá de erguermos um projecto nosso. Temos ideias bonitas, mas nada de concreto. Decidimos esperar o fim dos nossos SVE para falarmos. Tu pensaste em alguma coisa?

mari an said...

O que sucedeu com a invasao do campo do milho foi ver toda a gente indignada com uma accao que zelava(..) pelos seus interesses, mas que passava pela propriedade de um coitandinho qq... coisa que até é regular por outros paises mas que em portugal disparou uma ira salazarenta (politicos, media, tv, blogs...) inimaginavel para mim...

Sim, a minha ideia é Educaçao ambiental, que passaria obviamente por temas como agricultura biologica, desenvolvimento sustentavel, and so on.. mas quero ver primeiro as condicoes da UE. Desde o periodo abrangido, o prazo para o começar, o pais, o num de voluntarios, etc.

Diz-me tudo o que souberes. Eu estou altamente interessado, e mais que um projecto temporario interesava-me um projecto a serio. Diz-me coisas!!

mari an said...

>>>>Boaventura de Sousa Santos

Frequentemente, um pequeno acontecimento revela aspectos da vida colectiva que, apesar de importantes, permanecem submersos na consciência dos cidadãos e na opinião pública. A destruição de um campo de milho transgénico no Algarve é um desses acontecimentos. Através dele revelaram-se entre outras, as questões da legitimidade das lutas sociais, da propriedade privada, da influência dos interesses económicos nas legislações nacionais, do papel do Estado nos conflitos sociais, da construção social da perigosidade de certos grupos sociais e da possível nocividade dos organismos geneticamente modificados (OGMs) para a saúde pública.
As lutas sociais são frequentemente compostas de acções legais e ilegais. Os actos fundacionais das democracias modernas foram, quase sem excepção, ilegais: greves e manifestações proibidas, lutas clandestinas, insurreições militares (como o 25 de Abril), actos que hoje consideramos terroristas (como os do "terrorista" Nelson Mandela). Em certos contextos, os activistas podem escolher entre meios legais e ilegais (como no caso vertente), noutros, não têm outra opção que não a da ilegalidade.
A propriedade privada é um alvo difícil porque as concepções sociais a seu respeito são muito contraditórias e evoluem historicamente. Os primeiros impostos sobre o capital industrial não foram considerados pelos empresários como uma violação do direito de propriedade? Há violações da propriedade privada que não causam qualquer comoção social apesar de serem graves, por exemplo, os salários em atraso. No caso dos transgénicos, o tratamento do direito de propriedade apresenta contradições flagrantes. Enquanto, por um lado, a polinização cruzada faz com que culturas convencionais venham a ser contaminadas pelos OGMs, o que, sendo uma violação do direito de propriedade, não levanta nenhum clamor. Por outro lado, um agricultor canadiano, vítima de polinização cruzada, foi obrigado a pagar uma indemnização à Monsanto, empresa de sementes, por ter violado o direito de propriedade desta (a patente) ao usar sementes que tinham sido contaminadas contra a sua vontade.
Estas contradições decorrem do fortíssimo lobby das grandes empresas de sementes, cinco ou seis a nível mundial, na legislação e nas políticas nacionais. Só essa pressão explica: que Portugal - durante um tempo visto como refúgio da agricultura biológica e orgânica da Europa – seja hoje um dos seis países a aceitar os transgénicos; que a legislação portuguesa seja tão enviesada a favor dos OGMs que quase parece ter sido redigida pelos advogados das empresas; que o ministro da triste figura faça, de um campo de milho, um campo de batalha a exigir imediata ajuda humanitária; que os técnicos do Estado apaguem, como ciência, as press releases da Monsanto e escamoteiem a questão principal: se os OGMs fazem mal às borboletas e outros animais inferiores porque não accionar o princípio da precaução?
Este lobby encontra no caldo de cultura conservador da opinião pública o contexto ideal para estigmatizar a oposição aos seus interesses. E assim os activistas são transformados em "ecofascistas" ou "terroristas light".

PS: dedico esta coluna ao Eduardo Prado Coelho

fonte:http://www.ces.uc.pt/opiniao/bss/190pt.php